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(In)dependência

Inicio parafraseando minha colega professora Kátia Zílio que publicou em sua rede social a frase: “(in) dependência é uma questão de ponto de vista(?), cabe refletir sobre liberdade e prisão a cada 7 de setembro. By Kz”.

Chegamos novamente na comemoração da independência do Brasil. Nos tempos idos de colégio na minha infância, era o dia de ganhar um tênis novo, de colocar a roupa para lavar, deixar mais branca e nova ou se ganhava outra. Também se passava em friso a calça azul marinho, um bom banho e uma passada de pente no cabelo (Ressalto que nessa época eu tinha cabelo para essa aventura rsrsrsr).

Muitas vezes como jovem nem tínhamos a noção do que estávamos comemorando, mais preocupados com a “Conga” azul nova que iriamos utilizar do que o motivo do desfile público.

Hoje mudou? O que mudou? Já sabemos o que significa uma independência para comemorarmos? Independentes de que? Segundo a frase epigrafada acima é uma questão de ponto de vista e cabe refletir a cada 7 de setembro.

Iniciamos independentes de Portugal e seu povo ou até hoje somos dependentes de Portugal, Espanha, França, Alemanha e demais países da Europa, do Norte da América, Ásia entre outros a citar. A dependência hoje é muito mais de mercado, mesmo os produtos que temos em estoque muitos são Commodities. Vendemos para os demais agregarem valor e compramos de volta por preços valorizados pela tecnologia.

Somos sim um grande celeiro de grãos, mas somos um mal exemplo em logística de distribuição desses mesmos grãos. Produzimos carne de frango e suínos para todo o planeta, mas a agregação de valor em apenas algumas regiões do país. Produzimos pedras preciosas em larga escala e demais minérios num subsolo de dar invejas a demais países. Mas parou por aí pois o contrabando retira o que tem de melhor e retorna ao país com agregação de valor e compramos como produto estrangeiro, importado o que se originou aqui mesmo.

Olhando regionalmente, Curitibanos inicia agora em datas próximas o Mercado Público municipal para tentar resgatar o comércio da agricultura familiar local, que produz aqui seus produtos, vendem por atacado para grandes centros distribuidores (Curitiba, São Paulo e outros) e vamos buscar de volta de forma fracionada para consumirmos internamente, em muitas vezes os mesmos produtos que saíram daqui da região.

Pois é querido Brasil não vou deixar de acreditar em você de forma alguma, precisamos sim, fazer algumas mudanças e gerar a independência em muitos setores da sociedade. Ser independente não é agir somente por conta própria, mas em ter liberdade de poder agir e articular entre outros com um modelo de mercado que ambos ganhem, que a população tenha acesso a seu alimento e que a sociedade encontre local para seu trabalho diário e comprometido.

Ainda bem que essa semana pudemos iniciar rindo muito e como precisávamos disso olhando a rifa de Nova Trento – SC que nos alegrou pela inocência da “Fazendinha” que possamos todos nós buscarmos os prêmios de porcos, frangos, salames e demais produtos da terra e rirmos sem deboche, mas rirmos de alegres e felizes.

Amigos a maior liberdade é rir, rir e rir. Curtir a vida e lutar por ela todos os dias. Viva a liberdade do Brasil que nos deixa livre para rir. Aproveitem sem deixar de pensar no acima exposto.

ECONOMIZANDO Parabéns meu querido Brasil que continuo acreditando, sejamos livres e vamos lutar pela redução da exploração e corrupção e aumentar os olhos para a vida social do povo.

 


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