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Projeto incentiva filhos de Bethânia a terem olhar empreendedor em São João Batista

Oportunizar alternativas para a futura reinserção no mercado de trabalho de dependentes químicos em recuperação em tempos de pandemia. Foto: Portal Via Pública/Grazielle Delfino.

Parceria entre Comunidade Bethânia, Sebrae/SC e Sala do Empreendedor de São João Batista possibilita realização de consultorias voltadas ao mercado de trabalho para internos em fase final de tratamento. 

Oportunizar alternativas para a futura reinserção no mercado de trabalho de dependentes químicos em recuperação em tempos de pandemia. Este é o objetivo de um projeto que foi desenvolvido em parceria entre a Comunidade Bethânia, o Sebrae/SC e a Sala do Empreendedor de São João Batista.

A iniciativa, que integra o programa Cidade Empreendedora, levou consultorias com temas relacionados ao Empreendedorismo para dentro da Comunidade Bethânia. Os encontros foram conduzidos por consultores credenciados do Sebrae/SC e tiveram como público-alvo internos (conhecidos como “filhos de Bethânia”) em fase final de tratamento.

“A adoção desta ferramenta das consultorias dentro da Comunidade Bethânia teve a intenção de abrir novos horizontes para quem está próximo de sair e enfrentar a realidade atual do mercado de trabalho. Sabemos que o cenário é complicado, ainda mais devido à pandemia, e é necessário buscar alternativas“, destaca a coordenadora de empreendedorismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Graziela Dilma dos Santos.

Para o presidente da Comunidade Bethânia, o padre Vicente de Paula Neto, a parceria é muito importante para abrir novos horizontes. “É uma alegria ver nossos filhos entusiasmados, podendo se sentir capazes de empreender, de conduzir projetos, de fazer a diferença”, avalia.

Exemplo é Eli Fernanda de Jesus Carvalho, que, já tendo concluído com êxito oito dos 11 meses de tratamento na instituição, começa a projetar oportunidades de reinserção. “Quero trabalhar como enfermeira. Mas este curso me abriu novas ideias, me deu força para abrir meu próprio negócio lá fora, como MEI. Quem sabe uma empresa de plantação”, comenta.

Além dela, outros 15 filhos de Bethânia tiveram acesso às consultorias individuais, de forma gratuita. Entre eles, Fhilippe Seara, que está a quatro meses de receber alta, “É um conhecimento que não tinha, de como abrir meu próprio negócio. Isso me deu uma nova perspectiva, a de que é possível construir algo com as minhas habilidades e me reabilitar”, analisa.

A coordenadora de turismo da Comunidade Bethânia, Sílvia Raquel, acredita que o grande diferencial do projeto é perceber que existe sim que acredita no potencial deles. “É um grande estímulo que ao concluir esse processo de restauração eles possam voltar à família deles, ao mercado de trabalho, com esta capacitação. É um aval para que eles possam verdadeiramente se sentirem importantes na sociedade”, complementa.

 

Grazielle Delfino


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