Na tarde desta quarta-feira (10), a Médica Veterinária, Maria Luiza Zanotto da Secretaria de Agricultura e Pecuária realizou a necropsia de um macaco da espécie bugio, encontrado morto por um morador na comunidade do Papuã, no interior do município.
A Médica Veterinária, Maria Luiza Zanotto juntamente com a Enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Ana Elize, o Secretário de Saúde, Eliézer Rodrigues Gomes, a Auxiliar de Enfermagem que atua na Vigilância Epidemiológica, Neide Terezinha, a Bióloga da regional de saúde e responsável pela zoonozes, Bruna Rodrigues e o responsável pela Atenção Básica de Saúde regional, Lucas Rafael Ribeiro, confirmaram a morte do macaco e coletaram amostras que serão feitos exames laboratoriais para saber a causa da morte do animal.
- As mortes de macacos na região estão crescendo e acendem um alerta, temos que ficar atentos. Os moradores que encontrarem macacos mortos ou doentes devem acionar a Secretaria de Saúde do município e a partir das análises que será possível identificar se a morte foi causada por febre amarela e os resultado do exame deve sair em cerca de 30 dias - Enfatiza o Secretário de Saúde, Eliézer Rodrigues Gomes.
A vacina contra a febre amarela está disponível na unidade de saúde. Quem tem entre 9 meses de idade e 59 anos e nunca tomou uma dose deve se vacinar.
A febre amarela causa sintomas como dor de cabeça, febre baixa, fraqueza e vômitos, dores musculares e nas articulações. Em sua fase mais grave, pode causar inflamação no fígado e nos rins, sangramentos na pele e levar à morte. Os bugios não transmitem a febre amarela para os humanos e ainda atuam como sentinelas da floresta. Por serem mais sensíveis, eles são os primeiros bioindicadores da presença do vírus na mata.
Grazielle Delfino
ATUALIZADO EM 22/03/2025 AS 11:34
POSTADO EM 15/02/2021 AS 15:04