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A saúde move a economia de Santa Catarina nos próximos meses. Após apresentar o diagnóstico inicial de demanda para a Saúde em Santa Catarina que está dessa forma:
Pacientes em fila de espera para cirurgias eletivas: 105 mil
Pacientes em fila de espera para cirurgias oftalmológicas ambulatoriais: 4,7 mil
Pacientes aguardando consultas com a especialidade cirúrgica: 117 mil
Média de cirurgias eletivas (dez/2021 a nov/2022): 8,7 mil/mês.
Taxa de não comparecimento em consultas cirúrgicas: 33,13%
Capacidade dos hospitais sob gestão estadual (91 contratos): 21 mil cirurgias eletivas/mês.
As demandas mais reprimidas estão relacionadas a ortopedia, cirurgia geral e geniturinário: joelho, quadril, ombro e coluna; aparelho digestivo: vesícula e vias biliares, hérnias, gastroplastias; histerectomias, vasectomias, laqueaduras e cálculos renais; varizes, angioplastias e ablações.
O orçamento já previsto para o Fila Zero em 2023 é de R$ 235 milhões. Estão incluídas no Programa também as pessoas que aguardam por consultas cirúrgicas, exames e diagnósticos, assegurando atendimento prioritário aos pacientes oncológicos. Mais de 225 mil catarinenses serão diretamente beneficiados.
Precisamos desejar sucesso ao governador e a secretária da Saúde Carmem Zanotto que estão constantemente em busca de soluções, algo realmente tem que ser feito, esperar pela graça divina não cabe nesse cenário apresentado acima.
E, aproveitando sobre o governo de Santa Catarina chegou a notícia que terá que ressarcir o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento em 896 mil dólares após o engavetamento do projeto de construção do complexo hospitalar em Florianópolis. Valor esse para repor o que o BID já colocou de recurso para chegar no estágio que está. Além do BID a bolsa de valores também terá que ser ressarcida pois estava pronta para o leilão de PPP – Parceria público e privada, previsto agora para março, próximo mês.
E pensem no tamanho dessa gaveta que recebe projetos que foram desistidos. O ex-governador Moisés também engavetou o projeto que assumiu em campanha política da obra do centro poliesportivo em Curitibanos, gerando uma série de transtornos para a prefeitura local que já estava em andamento com a licitação e não está podendo emitir a ordem de serviço por não sair dessa “gaveta” o projeto prometido. Após a perca das eleições a vida é outra.
E nesses transtornos e alegrias que está o governo, está também as empresas que a cada dia tem que conviver com mudanças de rumos e planos estimulados por questões e o temperamento do “mercado” que está bem estranho.
Aqui na região já estamos ouvindo de empresários que a madeira está voltando a ser negociada e em breve poderá aumentar em muito a venda do produto estimulado pela demanda a vir pós destruição da Turquia com o terremoto e a guerra da Rússia x Ucrânia. Ambos os países precisam serem reconstruídos e o Brasil possui muita matéria prima para oferecer.
Que a vida nos mostre todos os dias que temos altos e baixos, ventos e calmaria, ondas e suavidade e a alegria da vida está navegando nesses mares.
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