Andando no tempo e pensando... pensando, era zum zum danado. Parei e sentei. Sentei e pensei: - Te escute, como se você escutasse um filósofo no “Reino da Zunzunlândia. Devem ser decorrências das recorrências, pensei! Escutei os gorjeios dos pássaros; ouvi os pingos d’água caindo; senti o vento soprando; vi as crianças brincando; olhei para cima e vi as nuvens voando... vi o sol rebrilhando! Então celebrei a vida e vivi, momentos de epifania eu senti!

Nesse agora contínuo escorregamos juntos com o tempo. É com o tempo que temos novos pensares, vemos e aprendemos novas coisas, sentimos novos sabores, temos novos desejos e novos valores. É com o tempo que aprendemos fazer outras escolhas! É com o tempo que nos tornamos maduros!

Em cada fase no tempo da vida, que vemos e queremos novas coisas diferentes, melhores. Muitos querem muito muitas coisas, mas só querem, muito pouco fazem para obterem o que querem, esperam milagres! A vida é feita de passos, embora com descompassos. Aqui tem coisas anexas que estão desconexas, são respingos da minha memória que fazem parte da história do tempo da vida. Eu sou da vida aprendiz, um pouco produto do meio e o meio é também um pouco produto de mim. Vivo no balanço do presente entre o passado e o futuro. Preocupar-se é inútil, melhor é viver bem o presente e esperar o futuro melhor.

Cultivo em mim o que é bom, eu moro 24 horas por dia comigo. Não fico esperando que alguém traga flores, cultivo meu próprio jardim, sou responsável por mim. Que triste ver derrubadas árvores das matas verdes, e no lugar delas levantar grandes prédios, paredes. Há nostalgia em pensar nos tempos de outrora, que o tempo deixou para história. Cada um tem sua história no tempo, e ouve as histórias dos tempos dos outros. Nesses caminhos dos tempos da vida, sentimos tristezas e dores, e alegrias também! Quando no tempo da vida existe esperança, há harmonia, paz, alegria e beleza, e a vida equilibra a leveza, nesse tempo agora contínuo!