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Programa Nascer 2025 impulsiona inovação na Serra Catarinense

Para a microrregião de Curitibanos e municípios próximos, a participação no programa fortalece a cultura empreendedora local. Foto: Divulgação.

No município de Lages e Caçador no dia 5 de agosto de 2025 teve início a etapa de pré-incubação regional do Programa Nascer – VI Edição, promovido pelo SEBRAE/SC, FAPESC e pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), em parceria com a Rede Catarinense de Centros de Inovação (RCCI).

Voltado a estudantes, pesquisadores, profissionais e empreendedores com ideias inovadoras — mesmo que ainda sem CNPJ formalizado —, o Programa Nascer permite participação de startups com até 12 meses de abertura e faturamento anual de até R$ 81 mil, desde que sediadas no estado de Santa Catarina.

Foco e estrutura do programa

A proposta do Nascer é estimular o ecossistema de inovação catarinense, convertendo ideias em negócios de base tecnológica, produtos ou processos inovadores.

A metodologia envolve:

  • masterclasses, videoaulas e lives com especialistas;
  • oficinas práticas e uso de frameworks para validação de modelo de negócio;
  • mentorias, assessorias e consultorias técnicas para auxiliar na elaboração de MVP (Produto Mínimo Viável) e no plano de negócios.

A pré-incubação tem caráter progressivo: semanas de imersão com tarefas e entregas, encontros presenciais e virtuais e orientações para alinhar o projeto ao mercado. 

Etapa regional: Lages e Caçador

Neste ciclo do Nascer, a fase regional foi organizada de forma segmentada entre os 15 centros de inovação do Estado, que atuam como polos regionais da RCCI.

Para os participantes da microrregião de Curitibanos, foram destinados oito projetos ao Centro de Inovação de Lages e um projeto ao centro de Caçador, levando em conta a preferência dos empreendedores e as questões logísticas de deslocamento. (Essa distribuição regional permite melhor suporte e proximidade física onde possível.)

Ao longo da etapa regional, os participantes vivenciaram um processo intensivo de trabalho: ideação, refinamento do conceito, validação de hipóteses e adaptações constantes conforme o feedback técnico.

Ao final desta fase, dois projetos foram certificados, Casa Ricca Hotelaria Assistida idealizada por Mônica Cristina da Silva e Minds Smart Production Control idealizada por Thiago Roper, ou seja, foram aprovados como concluídos nessa etapa e receberam certificado de conclusão do processo regional, ficando habilitados a participar de programas posteriores, como o Centelha ou ingressar em incubadoras locais — seja em Lages, Caçador ou Curitibanos — conforme preferência e viabilidade.

Apoio do Polo Tecnológico Araucária

O Polo Tecnológico Araucária teve papel estratégico nesta iniciativa, contribuindo com:

  • divulgação regional do programa junto aos empreendedores e instituições locais;
  • orientação técnica, esclarecendo participantes sobre o funcionamento do Nascer e suas exigências;
  • ajuda de custo para alguns participantes da região, para apoiar deslocamentos, alimentação ou suporte logístico inerente ao processo de imersão.

Essa articulação local reforça a importância da cooperação institucional para garantir equidade no acesso e viabilizar a participação regional.

Da regional para o estadual: etapa final e premiação

Após a etapa regional, o Programa avança para sua fase estadual — agendada para dezembro de 2025 —, onde os projetos finalistas farão apresentações em pitch de 3 minutos para uma banca avaliadora.

As premiações previstas no edital são:

  • 1º lugar: até R$ 220 mil;
  • 2º lugar: até R$ 150 mil;
  • 3º lugar: até R$ 130 mil.

Esses recursos são oferecidos por meio de subvenção econômica da FAPESC, destinada à aceleração do empreendimento vencedor.

Impactos esperados e relevância regional

O Programa Nascer 2025 representa mais que um ciclo de capacitação: ele é uma porta de entrada para o ecossistema de inovação em Santa Catarina. Ele permite que ideias promissoras sejam trabalhadas com rigor metodológico, recebam validação mercadológica e desenvolvam estrutura mínima para se tornarem startups viáveis.

Para a microrregião de Curitibanos e municípios próximos, a participação no programa fortalece a cultura empreendedora local, estimula a criação de empregos qualificados e contribui para encurtar distâncias no acesso a recursos e redes de inovação.

Ao elegermos Lages e Caçador como polos regionais para acolher os projetos, garantimos presença institucional mais próxima — com mentorias, trocas e apoio presencial —, minimizando barreiras logísticas que muitas vezes inviabilizam a participação de empreendedores de cidades menores.

Essa articulação local, fomentada pelo Polo Tecnológico Araucária e pelas redes de inovação, pode converter ideias em empresas de base tecnológica com impacto social e econômico direto, fortalecendo o desenvolvimento regional de forma sustentável.

Da Redação


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